As curvas de média e alta velocidade que caracterizam o icônico e ondulado circuito de Interlagos, no Brasil, exigem eficiência aerodinâmica – e a McLaren tem isso de sobra, o que significa que seus carros devem levar vantagem nessas curvas se a pista estiver seca.
Norris foi o mais forte dos dois pilotos da McLaren no ano passado e está com a vantagem neste ano após sua vitória arrasadora no México . No entanto, Piastri, em teoria, deve voltar ao ritmo, já que está trocando as condições de baixa aderência e pista escorregadia do México (que o obrigaram a pilotar de forma diferente para extrair velocidade do carro) pelas condições de alta aderência e downforce (com as quais ele se sente mais confortável) no Brasil.
A McLaren estará atenta ao fato de a Red Bull ter reduzido a diferença em termos de desempenho em pistas de alta pressão aerodinâmica – e, portanto, os carros da equipe provavelmente não desfrutarão da mesma vantagem que tiveram no início deste ano, quando venceram 12 dos primeiros 15 Grandes Prêmios.
Essa vantagem diminuirá ainda mais se o céu desabar, com a Red Bull e Verstappen se tornando os grandes favoritos. O atual tetracampeão mundial protagonizou uma das maiores corridas de todos os tempos no ano passado, vencendo em condições de pista encharcada, largando da 17ª posição no grid.
Se chover durante o fim de semana – como está previsto atualmente – Verstappen estará em uma posição muito boa para garantir os primeiros pontos também na corrida Sprint, e de repente poderá se encontrar a uma diferença de pontos equivalente a uma vitória em um Grande Prêmio na liderança do campeonato.
No que diz respeito ao Campeonato de Equipes, a Red Bull está em ótima posição para superar a Ferrari e a Mercedes, caso Verstappen tenha um desempenho excepcional e seu companheiro de equipe sua trajetória ascendente.
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